quinta-feira, 18 de março de 2010

Gato Siamês

Fonte: petfriends.com.br



O siamês é o príncipe dos gatos, título recebido por sua elegância de corpo e, também, pela graça de seus movimentos. Parece uma estátua do Antigo Egito, possui um olhar enigmático e profundo; é um exótico bichano. Entre os gatos de pedigree, é o mais conhecido. Sua popularidade é tão grande que é considerada a segunda raça com maior número de nascimentos ao ano, só tendo à sua frente o Persa.

Sua personalidade é incomum. Algumas características, como o miado, diferenciam-nos dos demais felinos. Além disso, são muito ligados aos seus donos, de quem, em alguns casos, chegam a ter ciúmes. Especialistas comparam seu comportamento ao dos cães, pois se afeiçoam mais aos donos do que à casa propriamente. O que não é comum, de uma maneira geral, entre os gatos.

Imponente, o Siamês chama a atenção pelo físico esbelto e pela cor dos olhos. Com reações imprevisíveis em alguns momentos, seu humor muda de acordo com os acontecimentos. Pode-se dizer que é um pet temperamental, mas, sem dúvida, muito carinhoso.

Cuidados

A fêmea requer cuidados especiais no cio. Os sintomas são bastante fortes e podem ser notados por todos, pode rolar pelo chão, gemendo, ou correr pela casa, rasgando e arranhando tudo o que encontrar pela frente.

É importante que ela tenha um companheiro o mais rápido possível. Um mês depois do acasalamento, suas tetas começam a inchar e os filhotes podem ser sentidos em seu ventre. Eles nascem brancos e vão mudando de cor à medida que crescem.

O siamês oficial tem o corpo bem longilíneo, orelhas grandes e cabeça triangular; é gato de criadores, de exposições e de pessoas que admiram sua estrutura charmosa. Já o extra-oficial é mais rechonchudo, tem orelhas pequenas e cabeça redonda. Ter um siamês em casa é sempre uma festa, pois ele é atleta, brinca, corre, salta e faz acrobacias fantásticas.

Origem e História

Foi na Tailândia, antigo Sião, que os ocidentais viram esses gatos pela primeira vez, os quais ficavam cuidadosamente protegidos no palácio real de Bangkok. Foram levados para a Inglaterra em 1884 e se espalharam para outras partes do mundo, chegando aos EUA na década seguinte. Nessa época, os Siameses não eram tão elegantes como os atuais.

Com o crescimento de sua popularidade, muitas pesquisas foram realizadas na Tailândia e no resto da Indochina, mas não foi possível identificar de que felino descende o Siamês , no entanto, a origem asiática foi comprovada.

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Chihuahua

Fonte: petfriends.com.br



Considerado o menor cão do mundo é extremamente inteligente, afetuoso e possessivo. Apesar de seu tamanho e de ser apreciado como um cão de colo, o Chihuahua, é um excelente cão de alerta em miniatura. Perfeito para apartamentos, essa raça se adapta a espaços pequenos e não precisa de muitos exercícios. Em geral, exige poucos custos de manutenção.

Existem duas variedades de Chihuahua, a de pêlo curto e a de pêlo longo. Nenhuma delas requer cuidados especiais com a pelagem: uma rápida escovação diária é suficiente para manter os pêlos brilhantes e macios.

Origem e História

A origem do hoje popular Chihuahua é o Techichi, um cão que no século IX habitava a região onde hoje é o México. É provável que seus ancestrais tenham vivido na área antes mesmo da fixação de tribos Maya, em torno do século V. Imagens cravadas em pedras encontradas no período Tolteca evidenciam a existência do Techichi na época. Essas imagens lembram muitos os Chihuahuas de hoje.

A civilização Tolteca era centralizada na região de Tula, próxima à atual Cidade do México, e nesta área foram encontradas grande parte das relíquias dessa antiga raça. Por essa razão sempre especulou-se que a descoberta dos mais antigos espécimes da raça moderna ocorreram no estado de Chihuahua. Os cães foram encontrados, em torno de 1850, em algumas ruínas próximas às Casas Grandes que dizem ser restos de um palácio construído pelo Imperador Montezuma I.

Concluí-se que o atual Chihuahua tenha se originado do cruzamento do Techichi com um pequeno cão sem pêlo trazido da Ásia para o Alasca. Esse cão careca, parecido com os encontrados na China, foi responsável pela redução do tamanho.

Apesar de o México ser a principal moradia dos Techichis, uma carta histórica escrita por Cristóvão Colombo ao Rei da Espanha, na época da invasão, cita que ele encontrou no local onde hoje é a Ilha de Cuba, um tipo incomum de cães pequenos domesticados que eram mudos e não latiam. Ele também é descrito como sendo uma necessidade religiosa entre as tribos Toltec e mais tarde entre os Astecas.

Seu nome se originou do estado de Chihuahua, no México. Acredita-se que o Chihuahua tenha sido o cão sagrado dos astecas. Mas sabe-se que no Egito, há cerca de 3 mil anos, já existia um cão bastante similar ao Chihuahua. Em 1910, foram encontrados dentro de uma tumba egípcia os restos mumificados de um pequenino cão cujo crânio tinha o formato característico de um Chihuahua.

Na Capela Sistina, um dos afrescos pintados por Botticelli no século XV mostra um cão muito similar ao Chihuahua. Esses primeiros exemplares da raça tinham orelhas maiores e tinham o porte mais avantajado que o Chihuahua que atualmente conhecemos

Em função da pelagem existem duas variedades que em exposições são julgadas separadamente:


Pêlo Curto: A pelagem é dupla desejando-se a presença de subpêlo. O pêlo é bem assentado e brilhante com textura suave. Pode apresentar escassez de pelagem na garganta e no abdômen.

Pêlo Longo: A pelagem é dupla com subpêlo não muito denso. O pêlo é mais longo, fino e sedoso, liso ou levemente ondulado. É curto na cabeça, focinho e face anterior dos membros. Mais longo, com franjas, nas patas e face posterior dos membros anteriores. Particularmente longa nos posteriores e na cauda. Nas orelhas, é curto na ponta, alongando-se até a base.

Todas as cores e combinações são aceitas. Na aparência geral é a menor raça existente, com estrutura sólida, compacta e aprumos corretos. A cabeça é grande, em forma de maçã, focinho curto, orelhas grandes e abertas e olhos muito expressivos. A cauda é portada alta.

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Gato Angorá

Fonte: petfriends.com.br


Este gato é muito brincalhão, esbelto e inteligente. O Angorá Turco é um animal magnífico com um pêlo comprido e sedoso e de temperamento dócil e amistoso. Acredita-se que esta é uma das raças mais antigas sobreviventes.

O Angorá Turco é afetuoso, alegre e gosta de mimos. Muito afeiçoado ao seu dono, se diverte correndo, brincando com bola e trepando nas árvores. Seu corpo elegante é esguio e flexível, com o pescoço fino e patas pequenas e delicadas.

Estes gatos possuem pelagem longa, com pêlo fino e sedoso. Precisam de poucos cuidados, uma boa escovação já ajuda bastante. Têm a cabeça comprida com orelhas grandes e pontudas e focinho fino. Os Angorás Turco estão entre as mais inteligentes raças de gatos. Eles amam os donos com devoção única.

A cor branca é a mais tradicional em gatos turcos, porém existe a associação de surdez aos gatos brancos com olhos azuis (não apenas nessa raça). A única cor reconhecida oficialmente é o branco. Porém, existes outras cores entre os Angorás Turcos como o lilás e canela.

Origem e história

Foi um dos primeiros gatos de pêlo comprido a "desembarcar" em solo Europeu. Pensa-se que o Angorá tenha surgido na França e Inglaterra no século XVI, oferecido por sultões turcos aos nobres de ambos os países. Após um período difícil no século XIX, em que a raça chegou a estar em perigo de desaparecer, o jardim zoológico de Ancara interviu e salvou o Angorá do desaparecimento.

Sob esta denominação, por muito tempo, foram designados todos os gatos de pêlo longo. Alguns entendidos acreditam que o Angorá descende da raça Persa. Os Angorás foram as primeiras raças introduzidas na Europa no séc. XVI. Foram importados da cidade turca de Angorá, atualmente chamada de Ancara.

Os criadores de gato estão desfrutando o ressurgimento desta raça que se pensou estar extinta, o Angorá Turco. Muitas pessoas usaram o termo Angorá para descrever qualquer gato de pêlo longo. Porém, o único gato de pedigree que leva o nome "Angorá" é o Angorá Turco. O Angorá Turco é uma raça pura, provavelmente originário do gato de Manul domesticado pelos tártaros. Eles migraram eventualmente para a Turquia, onde são considerados hoje com grande reverência, como um dos tesouros nacionais.

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

São Bernardo

Fonte: petfriends.com.br



Calmo e gentil por natureza o cão da raça São Bernardo, apesar do tamanho, pode ser considerado de ótimo temperamento e comportamento. Quando bem socializados, estes gigantes peludos aceitam bem a companhia de pessoas estranhas e adoram permanecer deitados próximo ao seu dono.

Sua principal característica é o companheirismo. Adequado para companhia de famílias, principalmente com crianças, pois esses cães adoram brincadeiras e protegem a todos da família, mas em especial as crianças. Tem grande sentido de responsabilidade. Podem servir de "babás".

Não são barulhento e quase não se agitam. Outra importante característica é o fato do São Bernardo ter a necessidade de estar em constante contato com seres humanos. Mas, ao mesmo tempo que possuem essa boa relação com as pessoas, esse imenso amigo de estimação pode ser deixado do lado no quintal da casa, por exemplo, pois é bastante independente e sabe se cuidar.

Origem e História

No alto dos Alpes Suíços, perto da fronteira com a Itália, existe um hospital chamado Hospice du Grand St. Bernard. Neste mesmo local os Romanos haviam construído um templo para Júpiter e no décimo século, Bernard of Menthon (depois canonizado com São Bernardo) construiu o hospital sob as antigas ruínas e dedicou a vida dele ajudando os peregrinos, pobres e necessitados, que viajavam nestas redondezas, rumando para Roma.

Os monges de São Bernardo continuaram trabalhando para ajudar viajantes e para salvar as vitimas das avalanches e dos fortes invernos. Por volta de 1707, os monges, sobrecarregados com os trabalhos, tiveram a idéia de empregar cães na busca e salvamento das vítimas. Estes cães deveriam ser dotados de um faro excelente, grande senso de direção, pelagem pesada, resistente as baixas temperaturas e com corpos fortes e musculosos.

Inicialmente os monges tentaram usar uma espécie de "viralatas" derivado de mastifes, mas em 1800 os monges já haviam estabelecido um canil com um programa próprio de criação, e passou a chamá-los de Mastifes Alpinos. Estes cães passaram a ser famosos mundialmente através das telas de um pintos de apenas 17 anos, chamado Edwin Landseer. É dele a famosa cena de São Bernardos socorrendo suas vítimas com um pequeno barril de conhaque atado ao seu pescoço.

Na verdade estes cães nunca carregaram os pequenos barris. São muitas as lendas que cercam estes maravilhosos animais e seus resgates heróicos. Dizem que mais de 2.500 vidas foram salvas por estes cães que, segundo contam, usavam viajar em grupos e que quando uma vítima era encontrada, um São Bernardo deitava de cada lado da pessoa para mantê-la aquecida. Um terceiro animal punha-se a lamber a face, tentando reanima-la e um quarto animal retornava ao monastério para buscar ajuda. Um dos cães mais famosos, "Barry", salvou 40 pessoas e na sua 41 missão encontrou um fim trágico, quando a pessoa

que ele estava tentando salvar matou-o num ataque de pânico. A partir daí, por volta de 1810, a raça passou a ser comumente denominada de Barry Hounds.

Nesta época eles eram de tamanho moderado e todos com pêlo curto, mas em 1830 e na década seguinte a população canina do monastério estava quase acabando, devido a acidentes, doenças, cruzamentos entre parentes e invernos terríveis. Foi então que os monges decidiram cruzar seus cães com outras raças para reconquistar o vigor e saúde dos cães. Esses cruzamentos foram feitos com cães da raça Terranova, assim eles ganharam o pêlo longo, o tamanho gigante. Essa mistura formou o atual São Bernardos de hoje.

Logo os monges perceberam que os cães de pêlo longo tinham problemas com a neve que grudava em sua pelagem e então passaram a ficar com os cães de pêlo curto e mandar os outros para os vales da Suíça. Foi exatamente por isso que a raça se difundiu pelo mundo já que o monastério era muito isolado para que a raça pudesse ser apreciada por todos.

Devido ao tamanho, eles precisam de grandes espaços para que consigam se exercitar propriamente, mas quando eles têm esta necessidade satisfeita são extremamente bem adaptados à vida num apartamento. Além das necessidades físicas sua alimentação deve ser balanceada e sua pelagem requer escovações semanais.

Sua popularidade aumento consideravelmente após o longa-metragem Beethoven, lançado em 1992. Assim a raça tornou-se muito querida entre as crianças. Sua cor é branco e vermelho em várias tonalidades ou com predominância do vermelho sobre o branco, mas é importante que o colar seja totalmente branco.

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Dachshund / Teckel

Fonte: petfriends.com.br



O Teckel é um cão de caça e de companhia muito ativo e determinado.
É bastante comum a confusão entre o nome da raça e o nome do grupo à qual pertence. No caso, o nome da raça é Teckel, e todas as variedades pertencem ao grupo Dachshund.

É teimoso como um bom caçador mas derrete-se pela família demonstrando verdadeira paixão e carinho pelo seu dono. Muito alegre e corajoso, o Teckel precisa de disciplina e comandos que somente o seu proprietário pode oferecer.

O Teckel é o espelho do seu dono: se ele for organizado e limpo, o cão provavelmente também o será. É meigo e muito dócil e adora ficar dentro de casa.

Existem três raças de Dachshund: Teckel de Pêlo Curto, Teckel de Pêlo Longo e Teckel de Pêlo Duro. Cada uma destas três raças está dividida em três padrões: Standart, Anão e Miniatura.

O padrão Standard deve pesar abaixo de 9 kg, o Anão abaixo de 4 kg e o Miniatura abaixo de 3,5 kg.
O Teckel de Pêlo Curto tem a pelagem densa e rente ao corpo; o Teckel de Pêlo Longo possui pelagem também ajustada ao corpo, mas é mais comprida, principalmente em algumas partes e o Teckel de Pêlo Duro tem pelagem áspera, no mesmo comprimento pelo corpo todo.

O Dachshund, também popularmente, conhecido como salsicha é sociável com as pessoas e mede de 13 a 23 cm. Necessita de uma escovação geral semanal. Já o Teckel de pêlo longo ou duro necessita de escovação a cada dois dias.

Todos os Teckel têm qualidades comuns como disposição, bom faro e agilidade. Este baixote de olhar esperto, alongado como uma salsicha, atrai a simpatia geral.

Em geral, os três Teckel (de Pêlo Curto, Pêlo Longo e Pêlo Duro) apresentam pernas curtas, corpo comprido e cabeça elevada. Apesar desta aparência, esta raça não é fraca ou limitada, e sim incansável.

Existe várias cores dentre os Dachshund. Podem ser:

Unicolor - vermelho, amarelo avermelhado, amarelo com ou sem mistura de pêlos pretos;
Bicolor - preto, marrom, cinza, branco nas extremidades com marcações em castanho;
Arlequim - pelagem castanho claro, cinza claro, às vezes até branca, com manchas desiguais e de cor marrom escuro, amarelo avermelhado ou preto.

Origem e História

O grupo, de origem germânica, é formado pelas raças de cães de caça às doninhas (Dach) e o Teckel Clube da Alemanha faz questão que sejam sempre chamados de "Teckel ".

Suas raízes são bem antigas, tanto que ilustrações datadas dos séculos XV, XVI e XVII mostram doninhas sendo caçadas por cães alongados de corpo e pernas curtas que lembram os atuais.

Parece que o Teckel do século XV era considerado maior que o dos nossos dias. Era utilizado nessa época, na caça ao texugo. Depois disso, o seu tamanho diminui e foram apuradas inúmeras variedades de Teckel, no entanto quer as miniaturas, quer os exemplares de tamanho comum, descendem dos mesmos. Na Alemanha este cão ainda é utilizado na caça, para desalojar as lebres, as raposas e os texugos das suas tocas. Os Teckel miniatura não são exemplares raquíticos ou subdesenvolvidos: foram apurados por seleção, para poderem entrar em tocas pequenas, onde os cães maiores não cabiam. Este cão não é utilizado para a caça a não ser na Alemanha. Nos outros países, tornou-se um cão caseiro muito na moda, principalmente em França.
O nome Teckel foi introduzido em nosso país pela CBKC ao colocar em vigor, em 1994, o padrão adotado pela Federação Cinológica Internacional (FCI), elaborado pelo Deutscher Teckelklub (DTK). A tendência é o nome Teckel ganhar espaço.

sábado, 30 de janeiro de 2010

Pug

Fonte: petfriends.com.br

O Pug é um cãozinho de companhia e de pequeno porte que tem uma aparência diferente. É um cão quadrado e massudo mas de temperamento constante e muito brincalhão. Lealdade e inteligência não lhe faltam.

Tem um grande charme e boa disposição. Seus olhos são grandes, de formato globular; sua expressão doce e alerta. O Pug pode pesar entre seis e oito kg e medir de 25 a 28 cm de altura.

Seu focinho é inconfundível. Simpática e sensível, esta raça também é conhecida por carlin, mops e cão holandês.

A pelagem do seu musculoso corpo é fina, lisa, macia e curta. A cor é prateado, abricó-castanho ou preto.

Adora correr e pular sobre as pessoas, contagiando todo o ambiente. Recebe as visitas muito animado com verdadeira empolgação. Às vezes cai num sono profundo, merecido depois de tantas gracinhas.

Com relação às fêmeas, o cuidado deve ser redobrado quando elas forem criar. Por terem o focinho muito curto os filhotes devem nascer rapidamente para não morrerem asfixiados.

Enquanto filhote um banho mensal é suficiente para garantir a limpeza. O Pug não é um cão de cheiro forte, mas as rugas do rosto devem ser limpas uma vez a cada cinco ou seis dias. Já os ouvidos devem ser limpos semanalmente com cotonetes.

Origem e História

De origem chinesa, o Pug foi levado à Holanda por volta do século XVI pela Companhia Mercante de Navegação Holandesa, dita Companhia das Índias, e foi bastante apreciado pelas damas da sociedade como cão de colo. Depois chegou à Inglaterra que o adotou e mais tarde redigiria o seu padrão. Antes, porém, no início do século XVII, já era difundido em vários países europeus como Itália, França, Espanha e Alemanha. Sempre tido como animal de estimação da nobreza e alta sociedade, sua trajetória remonta os episódios com Napoleão Bonaparte, Willian the Silent, o rei da Holanda e mais recentemente com o Duque de Windsor.

Sem o aviso de um pequeno Pug, Willian teria morrido nas mãos dos espanhóis. O latido de alerta do cão avisou sobre a invasão e salvou uma vida real. O Pug tornou-se o cão oficial da corte, e o túmulo de Willian exibe, além dele, seu querido cão de estimação.

Contudo, sua origem permanece menos certa que os serviços que presta. Ele pode ter ascendência asiática ou européia e o nome provavelmente pode se referir a um tipo de sagüi (também chamado de Pug).

Os ingleses o batizaram de Pug ou "Pug-Dog", isto é "coisa diminuta", "cão diminuto".

O nome Carlino ou Carlini foi usado pela primeira vez na França, pelo aspecto cômico, curioso e mal-humorado ao mesmo tempo, que lhe conferem as rugas e a pigmentação particular do rosto, o nome de um ator, célebre no papel de Arlequim, com o qual o rosto redondo, com mascara preta, revelava certa afinidade.

No Brasil a difusão da raça ainda é muito pequena, mas basta que seja um pouco divulgada para demonstrar seu potencial de carisma que há muito já foi descoberto pelo mundo.