quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Chihuahua

Fonte: petfriends.com.br



Considerado o menor cão do mundo é extremamente inteligente, afetuoso e possessivo. Apesar de seu tamanho e de ser apreciado como um cão de colo, o Chihuahua, é um excelente cão de alerta em miniatura. Perfeito para apartamentos, essa raça se adapta a espaços pequenos e não precisa de muitos exercícios. Em geral, exige poucos custos de manutenção.

Existem duas variedades de Chihuahua, a de pêlo curto e a de pêlo longo. Nenhuma delas requer cuidados especiais com a pelagem: uma rápida escovação diária é suficiente para manter os pêlos brilhantes e macios.

Origem e História

A origem do hoje popular Chihuahua é o Techichi, um cão que no século IX habitava a região onde hoje é o México. É provável que seus ancestrais tenham vivido na área antes mesmo da fixação de tribos Maya, em torno do século V. Imagens cravadas em pedras encontradas no período Tolteca evidenciam a existência do Techichi na época. Essas imagens lembram muitos os Chihuahuas de hoje.

A civilização Tolteca era centralizada na região de Tula, próxima à atual Cidade do México, e nesta área foram encontradas grande parte das relíquias dessa antiga raça. Por essa razão sempre especulou-se que a descoberta dos mais antigos espécimes da raça moderna ocorreram no estado de Chihuahua. Os cães foram encontrados, em torno de 1850, em algumas ruínas próximas às Casas Grandes que dizem ser restos de um palácio construído pelo Imperador Montezuma I.

Concluí-se que o atual Chihuahua tenha se originado do cruzamento do Techichi com um pequeno cão sem pêlo trazido da Ásia para o Alasca. Esse cão careca, parecido com os encontrados na China, foi responsável pela redução do tamanho.

Apesar de o México ser a principal moradia dos Techichis, uma carta histórica escrita por Cristóvão Colombo ao Rei da Espanha, na época da invasão, cita que ele encontrou no local onde hoje é a Ilha de Cuba, um tipo incomum de cães pequenos domesticados que eram mudos e não latiam. Ele também é descrito como sendo uma necessidade religiosa entre as tribos Toltec e mais tarde entre os Astecas.

Seu nome se originou do estado de Chihuahua, no México. Acredita-se que o Chihuahua tenha sido o cão sagrado dos astecas. Mas sabe-se que no Egito, há cerca de 3 mil anos, já existia um cão bastante similar ao Chihuahua. Em 1910, foram encontrados dentro de uma tumba egípcia os restos mumificados de um pequenino cão cujo crânio tinha o formato característico de um Chihuahua.

Na Capela Sistina, um dos afrescos pintados por Botticelli no século XV mostra um cão muito similar ao Chihuahua. Esses primeiros exemplares da raça tinham orelhas maiores e tinham o porte mais avantajado que o Chihuahua que atualmente conhecemos

Em função da pelagem existem duas variedades que em exposições são julgadas separadamente:


Pêlo Curto: A pelagem é dupla desejando-se a presença de subpêlo. O pêlo é bem assentado e brilhante com textura suave. Pode apresentar escassez de pelagem na garganta e no abdômen.

Pêlo Longo: A pelagem é dupla com subpêlo não muito denso. O pêlo é mais longo, fino e sedoso, liso ou levemente ondulado. É curto na cabeça, focinho e face anterior dos membros. Mais longo, com franjas, nas patas e face posterior dos membros anteriores. Particularmente longa nos posteriores e na cauda. Nas orelhas, é curto na ponta, alongando-se até a base.

Todas as cores e combinações são aceitas. Na aparência geral é a menor raça existente, com estrutura sólida, compacta e aprumos corretos. A cabeça é grande, em forma de maçã, focinho curto, orelhas grandes e abertas e olhos muito expressivos. A cauda é portada alta.

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